sexta-feira, 11 de junho de 2010
Copa da igualdade começa com festa e empate entre África do Sul e México
Foi o roteiro perfeito em uma tarde destinada a entrar para a história. Com o Soccer City apinhado de gente, a África do Sul abriu sua Copa do Mundo com uma festa barulhenta e comovente. Nem a ausência de Nelson Mandela reduziu o clima de euforia no estádio, como se cada um dos 84.490 torcedores tivesse a dimensão exata do que estava acontecendo no gramado. Sim, havia também um jogo no limite daquelas quatro linhas. E até ali dentro tudo foi desenhado para ninguém sair de cabeça baixa. O Mundial que celebra a igualdade começou com um empate: 1 a 1 entre os donos da casa e o México.
Após um primeiro tempo eufórico nas arquibancadas e morno dentro de campo, Tshabalala abriu o placar para os sul-africanos aos 10 do segundo, com um golaço no contra-ataque, que lhe rendeu o título de melhor da partida, concedido pela Fifa. Os mexicanos, liderados por Giovani dos Santos, responderam com Rafa Márquez, que marcou aos 34 e deu números finais à abertura da copa
Na chegada ao Soccer City, os jogadores sul-africanos já estavam em clima de festa. Ainda vestindo ternos e com suas credenciais penduradas no pescoço, eles desceram do ônibus cantando e dançando. O ritual se repetiu no túnel que levou a equipe ao gramado para o aquecimento. E a resposta das arquibancadas veio em alto volume
Dez minutos antes do início da partida, o microfone foi para as mãos dos presidentes: o da África do Sul, Jacob Zuma, e o da Fifa, Joseph Blatter, que deram as boas vindas ao público e citaram o “espírito de Nelson Mandela”, que não compareceu ao jogo de abertura por causa da trágica morte de sua bisneta num acidente de carro.
Na hora dos hinos nacionais, o placar eletrônico do estádio pediu respeito – “Quiet, please” – e as vuvuzelas silenciaram. Por pouco tempo. Eram 16h05m no país da Copa (11h05m no Brasil) quando o México deu a saída e a Jabulani finalmente rolou. A partir daí, o barulho não deu mais trégua.
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